Bom, o nome desse post não tem relação direta com esse texto. “Lambada, A dança proibida” é o nome de um filme dos anos 80 que me veio à mente enquanto escolhia o título de mais essa reflexão. Mas, quem nunca ouviu isso? : “Esse ritmo não é de Deus!”. Estava lembrando de um DVD de um ministério de louvor, onde uma das músicas do álbum é um rap muito legal! Na música tem gente dançando e tudo! Alguém que não é muito familiarizado pode até achar isso muito estranho pra um “momento de louvor”, mas será que é de Deus?
Tudo começou lá atrás, bem antes dos anos 90, quando as pessoas afirmavam com toda a certeza: “o rock é do diabo”. Bateria, guitarra e afins dentro da igreja eram quase que uma blasfêmia! rs. Mas hoje o rock é um dos ritmos mais utilizados nos ministérios de louvor de muitas igrejas. Graças a Deus que a visão foi aberta! Ufa! rs.
Deus é um Deus criativo. Ele quem fez a música, as artes… É tudo criação dEle! Oportunista é o inimigo que usa muitas vezes da criação perfeita de Deus para uso próprio, deturpando, rotulando e estragando.
Hoje muitos criticam algusn ritimos dizendo que esse ou aquele não pode na igreja, não pode ser usado para louvar a Deus. Mas na realidade o problema está na nossa cultura. Vamos pegar o exemplo do funk. Ele nada mais é que um ritmo musical. O problema é que nossa cultura associou eles muitas vezes à baixaria. Então quando escutamos outro tipo de letra em cima desse ritmo não aceitamos porque, em nossa mente a associação é tão forte que não colocamos a problemática na letra e sim no ritmo. Cante um funk com uma letra decente e veremos que o problema não é o ritmo.
A associação é bem forte também em relação à dança. Vamos usar o exemplo do Axé. Esse ritmo na música secular, na maioria das vezes é bem sensualizado, com figurinos curtíssimos e danças ousadas. Mas olhem só: Pegue um forró, que é muito executado em igrejas principalmente da linha pentecostal. Também dá pra fazer uma dança sensual em cima desse ritimo. Mesma coisa com o rock, o samba, etc… Qualquer estilo musical pode ser trabalhado para sensualizar na dança ou no baixar o nível na letra. Então, não é culpa de um ritmo ou de outro (eles são inocentes! rs), mas sim de quem fez isso som eles!
O diabo não é criador, ele é plagiador. Ele rouba, mata a essência e destrói. Deus é o criador de todas as coisas, e a música é uma de suas mais belas criações. Não dê o crédito para outro.
Graças a Deus que hoje temos ministérios que estão resgatando os títmos e estilos musicais que mais sofreram preconceito para louvor a Deus e para resgatar vidas! Banda do P.A., Dj PV, Perlla, Pâmella entre tantos outros que ousaram trabalhar nesse resgate! Assim como o rock um dia era do diabo e hoje não é mais (rs), muitos outros estilos logo não sofrerão os preconceitos que ainda sofrem nos dias de hoje dentro das igrejas!
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Ricardo Costa