Um dia eu escutei isso de uma autoridade na minha vida: “Ricardo, não se escandalize com o que eu vou te falar, mas as vezes você é meio fariseu”. Essa pessoa me disse isso porque eu criticava algumas atitudes de outras pessoas mas não olhava as minhas que eram bem piores! Foi importante pra mim ouvir isso pois me ajudou a ver algumas coisas na minha vida que eu não enxergava antes com clareza. A verdade as vezes doi, mas é ela quem liberta!
Os fariseus eram um grupo de judeus da época de Jesus que eram ultraconservadores. Eles observavam os mínimos detalhes da Lei (Antigo Testamento), eram apegados as tradições e aos costumes dos antepassados. Um adjetivo que os descreve bem é inflexíveis. Era um grupo fechado e foram severamente acusados por Jesus de serem falsos e de viver uma religiosidade de aparências. Acho que essas são as palavras-chaves: “ultraconservadores”, “inflexíveis” e “religiosidade”.
Os fariseus eram ultraconservadores. A verdade absoluta reinava em seus corações. A palavra graça não existia em seus vocabulários. Talvez por isso que o amor ao próximo, a misericórdia e o equilíbrio nas atitudes não eram vistos neles. Todos pecam, mas eles só conseguiam ver os erros dos outros, o tempo todo. Apontar o dedo, era com eles mesmos! Muita religião e nada de amor de Deus.
A religião estraga o que Jesus veio trazer. Jesus veio trazer a liberdade que a religião não podia dar. Não apenas a liberdade da vida de pecados, ser liberto dos erros e fracassos, mas também a liberdade da prisão da inflexibilidade. Outro nome para “essa tal liberdade” é GRAÇA. Sem a graça, a gente erra e paga o preço cheio. Sem a graça, se você não cumprir a Lei 100% você já era. A graça é a liberdade de recomeçar depois de ter errado pela nonagésima quinta vez no mesmo ponto. Aprendi que a Graça é mais que misericórdia, pois a misericórdia te livra do que você merece, mas a graça te dá o que você não merece, mesmo merecendo o contrário! Mas olha, liberdade não é sinônimo de libertinagem… mas deixa esse tema pra outra postagem.
As vezes deixamos esse “estado farisáico” brotar na nossa vida e não agimos para com os outros com a devida graça que nós mesmos já recebemos! Esquecemos da trave que está no nosso olho e fulminamos o próximo por causa do cisco que está no olho dele.
Toda vez que a religiosidade de querer apontar o dedo tentar vir em nossa mente, vamos começar a pensar nos nossos erros e como gostaríamos que os outros tratassem a gente. Escolha olhar com justiça somada com a graça. A justiça não aceita o pecado, e a graça abraça o pecador!
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Ricardo Costa
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Ótima reflexão! Amém!!!