Era um vaso, um bom vaso. Estava no seu lugar até que em um descuido ou por um outro motivo desconhecido acabou quebrando. O chão tremeu e o vaso caiu, quebrou e ficou em pedaços espalhados por todos os cantos.
Quem entrasse naquele lugar e visse a situação que o vaso ficou, talvez nem lembraria mais da forma que ele tinha antes, a única coisa que estaria na mente de quem visse era: “Agora ele esta todo quebrado. Os pedaços são pequenos e ponteagudos demais, outros pedaços nem dá pra ver onde pararam… impossível de ter solução para o caso”. Essas mesmas pessoas passam direto e vão embora. Já que não tem solução, não adianta nem tentar fazer algo.
Porém ainda existem pessoas que conseguem enxergar além. Conseguem imaginar como deve ficar o vaso depois de uma restauração cuidadosa e detalhista. Claro, isso leva tempo, esforço, paciência. No meio do caminho, durante a colagem de pedacinho por pedacinho, tudo pode descolar novamente e o trabalho ter que ser reiniciado. Talvez isso aconteça muitas vezes.
Mas a pessoa que quer ver aquele vaso reconstruído, não se intimida com tanta barreira, com tantos recomeços, com tantas partes do vaso que estão perdidas. Ele vai atrás, reconstrói, busca os pequenos pedacinhos e luta porque um dia ele vai ver aquele vaso ReNovado.
Graças a Deus ainda existem pessoas assim, reconstrutores que receberam uma missão de Deus para reconstruir outras vidas que precisam desse apoio. E a recompensa delas? É ver o vaso terminado.
Escolha ser também um reconstrutor de vasos.
Ricardo Costa
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